Ele estava no meio da rua, com o sol a pino martelando as têmporas. O suor brilhava na testa. Atrás dele, uma conversa da qual ouvia só palavras que o vento quente trazia.
Fugiu... Polícia... Buscas...
Virou para trás e sua imagem estava em todos os lugares. Não era um espelho, mas cartazes com seu rosto estampado. As pessoas tinham nas mãos mais fotos dele. Estranhamente, ninguém parecia notá-lo. Correu para onde o instinto mandou, trombou com um muro alto, alto, alto. Nem tentou pular, tal era a moleza do joelho. Deixou-se desabar no chão.
Igor acordou num espasmo.
(haha, um recurso para não deixar o blog parado. Mas ainda nos próximos dias continuo)
quinta-feira, 10 de dezembro de 2009
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o sonho é muito bom, mas continue a viagem do Igor, quero saber mais, rs. apesar dessa vontade, me peguei várias vezes pensando como "foram os próximos" anos dele e isso é legal também.
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